A partir de ontem à noite está disponível outro blog que irá com certeza trazer algo de novo aos movimentos políticos e não só, ao Concelho de Abrantes e a nossa região.
Esta nova forma de comunicar utilizando as novas tecnologias fazem desta ferramenta uma mais valia para os leitores.
Podem ler, comentar, opinar os diversos artigos escritos e assim enriquecer a sua forma de pensar.
Cada um é livre de criticar ou simplesmente fazer sugestões.
Por isso, quero realçar o recém criado http://amar-abrantes.blogs.sapo.pt onde os cibernautas podem ler o primeiro discurso do candidato à câmara municipal de abrantes para as próximas eleições de 2009 - Dr. Santana Maia Leonardo.
Gostaria de fazer um destaque de uma parte do texto, por ele proferido, ontém aquando da sua apresentação:
Após uma leitura, gostei a forma como o Dr. Santana Maia Leonardo interpreta o actual estado da política em Portugal e concordo com ele. Fica esta minha homenagem a este blog em especial e extensivo aos outros blogs, digo bem, todos os blogs independentemente da sua ideologia ou filosofia de vida. (Apesar de existir alguns blogs anónimos, com dupla face ou se calhar com duas personalidades e mais não digo).
O 25 de Abril vendeu-nos a ilusão de que, com a decapitação do regime, o monstro fascista morria, libertando a sociedade civil das suas garras tentaculares. Foi um erro de análise. Ao contrário do que julgaram os militares de Abril, o monstro fascista não era um polvo, mas uma hidra. E com a decapitação do regime, as cabeças da hidra irromperam na nossa sociedade tomando conta do aparelho de Estado, das instituições, das autarquias e das associações.A Hidra
Precisamos de todos para acabar com a Hidra.
Decorreu no dia 22 de Outubro de 2008 uma primeira abordagem sobre a questão dos cursos existentes no mercado.
A Associação Torrejana de Ensino Profissional da Escola Profissional de Torres Novas informou todas as modalidades que o centro dispões e de acordo com as habilitações literárias e experieência profissional dos candidatos interessados.
Ficou bem patente que estes cursos podem funcionar em Torres Novas bem como em Rio de Moinhos se houver alunos suficientes para formar uma ou várias turmas.
Quem estiver interessado em frequentar as aulas e concluir o 4º ano, 6º ano, 9º ou 12º ano de escolaridade poderá deslocar-se a sede da Junta de Freguesia a fim de preencher os impressos de candidatura.
Também podem dirigir-se directamente à Escola Profissional de Torres Novas.
Qualquer esclarecimento sobre estas Novas Oportunidades, pode consultar o site http://www.atep.pt/cno.htm.
Como estes cursos são financiados através da comunidade europeia e visto este QREN ser o último que o país vai receber, os interessados em melhorar e adquirir novas competênciase habilitações não podem deixar fugir esta oportunidadee deixar para amanhã porque pode ser tarde.
As inscrições estão quase a acabar, por isso ...
Boa escolha
Na acta de 14 de Outubro de 2008, descobri uma situação caricata relativo à freguesia de Rio de Moinhos.
Transcrevo na íntrega a minha intervenção da última Assembleia Municipal realizada no dia 26 de Setembro.
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal
Ex.mas Sras Vereadoras
Ex.mos Srs Vereadores
Ex.mas Sras Deputadas Municipais
Ex.mos Srs Depudatos Municipais
Ex.mas Sras e Srs
A Junta de Freguesia de Rio de Moinhos vem desta vez dirigir estas breves palavras directamente com o Sr. Presidente da Assembleia Municipal.
Esta informação também será entregue uma cópia ao Sr. Presidente da Câmara Municipal assim como os deputados municipais para que nada seja esquecido.
Ora vejamos:
Já passaram três anos de mandato onde muito trabalho foi feito no município e nas freguesias do concelho. Muitos protocolos realizados e concretizados entre a autarquia e as Juntas de Freguesia.
Relativamente à freguesia de Rio de Moinhos as coisas mudaram de cenário. Passo a explicar melhor:
A lei em vigor que estabelece as regras e as competências das autarquias estão claras.
Desde do ano de 2006 que esta Junta de Freguesia de Rio de Moinhos tem solicitado por diversas vezes colaboração a autarquia para a realização de alguns projectos.
Em cada dez pedidos um era resolvido, os outros esquecidos ou metidos na gaveta.
As respostas aos ofícios raramente vinham. Na altura pensei que era normal e que as coisas iriam se resolver com o tempo.
Engano meu: Passou o ano de 2007 e está findar o ano de 2008 e ainda estou a espera e nada, nada, e nada.
As desculpas verbais eram sempre as mesmas: Amanhã ou para a semana que vem.
E eu, claro, à espera. Foi então que comecei a participar nas reuniões de Câmara públicas um vez por mês. Já assisti a 13 delas onde os assuntos foram levados e registados em acta.
Nas actas consultadas desde do ano de 2006, verifiquei, por uma vez só, esteve presente o Presidente da Junta de Freguesia de Aldeia do Mato. Os outros 17 Presidentes nunca participaram em nenhuma.
Face ao exposto, venho solicitar ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal que acompanha esta situação até a próxima Assembleia e que pressione o executivo da Câmara a fim que este responda por escrito as minhas solicitações.
Sr. Presidente, 33 ofícios não respondidos desde da última vez que eu entreguei aqui (em Dezembro de 2006) um envelope com 22 ofícios não respondidos.
Sr. Presidente da Câmara, não pude esperar este ano pelo Natal, por isso as minhas sinceras desculpas.
Por último, deixo esta questão para reflexão futura:
Será que vivemos numa verdadeira democracia ou numa ditadura democrática?
Em memória as cerimónias dos 200 anos das invasões francesas:
Fraternité, Égalité et Liberté.
Sr. Presidente, se precisar de imitar o Rei de Portugal e fugir de barco desde do porto do Rossio. Muito cuidado com o açude insuflável.
Uma sugestão: Se quiser partir do Cais de Rio de Moinhos, deverá cumprir com a sua promessa eleitoral primeiro, ou seja valorizar o Cais. Caso contrário, não haverá acordo.
Esta minha intervenção está gravada e registada na acta da Assembleia Municipal de Abrantes.
Na reunião de Câmara, datada de 14 de Outubro, verifiquei a seguinte informação:
O Presidente da Câmara, na sequência da sua intervenção na Sessão Ordinária da Assembleia Municipal no dia 26 de Setembro de 2008, relativamente à questão do Presidente da Junta de Rio de Moinhos, acerca da ponte sobre a Ribeira de Amoreira na freguesia de Rio de Moinhos, mostrou umas fotografias que elucidam o estado em que se encontra a citada ponte e onde se constata que sobre a laje da ponte existe a inscrição “JFRM” e uma data que não se consegue decifrar, o que comprova que a referida ponte que serve de passagem pedonal, foi feita pela referida Junta, pelo que as obras de manutenção serão da responsabilidade da mesma.
Com estas palavras de Nélson de Carvalho fico bastante perplexo e confuso ao mesmo tempo com o seu conteúdo.
Passo a explicar:
Após dezenas de dezenas de leitura da minha intervenção tenho a certeza absoluta que não falo de nenhuma ponte.
Espanto meu quando vejo na acta da reunião de Câmara a informação (acima mencionada)
Ou eu não me consigo explicar
Ou o Dr. Nelson de Carvalho fala outra língua (ainda por cima, não tinha ido ao Japão ...).
Cada vez que eu faço uma pergunta a este executivo as respostas têm duas vias:
1. Não obtenho resposta nenhuma
2. A resposta não é relativo à minha pergunta
Mas uma coisa sei - ele ficou bastante chateado com a notícia do Correio da Manhã relativo à ponte pedonal de Amoreira.
Ou seja, este executivo só faz o seu trabalho se for pressionado através da comunicação social.
O referido jornal esperou apenas 1 mês para receber uma resposta da CMA e eu ainda estou à espera de várias respostas relativo aos ofícios de 2007.
Esta Democracia é assim, por isso este modelo tem de ser reestruturado e melhorado ainda mais.
Temos de honestos e minimamente inteligentes para verificar que antes deste regime havia coisas boas e más e que actualmente há coisas boas, más e sobretudo injustas.
Devemos cozinhar todas as políticas a fim de escolher as melhores para implementar nesta nossa sociedade cada vez mais egoísta, sem regra nem respeito e onde o crime compensa.
Basta.
Vamos lá pensar e deixar os amiguinhos e as politiquices de lado.
E mais ....
A actual lei confere que os políticos só podem fazer até 3 mandatos seguidos.
O que, para mim, deveria ter sido implementada desde do início desta democracia.
Porque é que não foi?
Porque é que não foi aprovada com retroactividade, sendo este mandato o último para mais de 200 presidentes de câmara do país.
Porquê?
Por essa lógica, tenho uma dúvida que gostaria de partilhar consigo:
Quando os professores e tantos outros (funcionários públicos) começaram a trabalhar há 30 anos estava escrito que a sua reforma seria merecida a partir de 36 anos de serviço e 60 anos de idade.
(Para não falar do regime especial da monodocência que era 32 de serviço e 52 de idade ou 30 de serviço e 55 de idade se não estou em erro).
Há bem pouco tempo este gorverno reestruturou e mudou as regras de jogo, ou seja:
A partir desta data os professores só poderão reformar-se com 40 de serviços e 65 anos de idade.
Isto quer dizer que mudaram as regras de jogo a meio do campeonato, ou melhor com retroactividade.
As perguntas que faço são as seguintes:
* Porque é que não aprovaram a lei dos funcionários públicos como fizeram na limitação dos mandatos dos presidentes de Câmara e de Junta de Freguesia, ou seja só seria para os novos trabalhadores que entrassem na função pública ?
* Porquê?
* Não entendo, alguém sabe-me explicar?
* E mais, porque que é que o tempo de serviço dos mandatos dos políticos eleitos contou a duplicar durante os anos nas autarquias?
* Porque é que não foram retirados esse benefício em prol da igualdade e perante os outros trabalhadores ?
Conclusão deste processo democrático:
Os políticos são estão na política por interesse independetemente do seu gosto e do seu profissionalismo.
Se eu estivesse a tempo inteiro na Junta de Freguesia de Rio de Moinhos gostava de receber o meu vencimento que tenho na escola onde excerço as minhas funções, NEM MAIS UM CÊNTIMO
Por último, fica uma sugestão aos autarcas deste país
Se os actuais Presidentes de Câmara ou de Junta concordam com a filosofia dos 3 mandatos seguidos, então só têm de concluir este mandato e não voltar a concorrer em 2009.
Não tem lógica nenhuma fazer ao contrário
A lei do bom senso é fundamental numa democracia saudável.
Fica o meu convite
Como o prometido é devido, aqui vai a notícia.
A Câmara Municipal de Abrantes realizou, no Domingo 26 de Outubro, mais um Passeio Pedestre.
O percurso tinha uma dificuldade média, distância de 10 km, e uma duração de aproximadamente 2 horas.
O percurso teve início na Cidade Desportiva, indo até Rio de Moínhos, voltando posteriormente para a Cidade Desportiva.
A concentração foi junto ao estádio Municipal e teve a participação de 59 pessoas.
Teve maioritariamente um itinerário em zona de eucaliptal, num piso de 85% de terra, e 15% de alcatrão.
Por voltas 10.30h, todos os participantes foram recebidos pelo Presidente e Tesoureiro da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos nas instalações da Casa do Povo, onde foi servido um lanche composto por produtos locais confecccioando pelas Delícias da Deolinda.
Ainda antes do regresso, algumas fotografias foram tiradas para memórias futuras e para ilustrar este blog.
O executivo ainda ofereceu um conjunto de 4 postais antigos relativo à freguesia de Rio de Moinhos.
Uma manhã diferente onde todos os presentes puderam conviver e apreciar a natureza pura existente na freguesia.
Um agradecimento especial ao Pedro Sampaio pelo dinamismo e empenho na realização deste passeio.
Tigeladas, Broas, Palha etc. ...
O meu agradecimento a todos os presentes.
Qualquer pessoa pode comentar neste blog.
Só uma vida dedicada aos outros merece ser vivida - (Einstein)
NOTA FINAL: Para os mais curiosos, a minha filha LARA nasceu às 17 horas com 3.415 g. Ela e a mãe estão bem de saúde.
Com a minha experiência na política tenho reparado que as pessoas pouco ou nada sabem sobre a forma como esta Democracia funciona.
Não vou filosofar mas sim iluminar algumas pessoas sobre os direitos e deveres que devem ter nesta sociedade.
Criticar é fácil, dedicar é mais difícil
Falar é fácil, fazer é mais difícil
Sonhar é fácil, concretizar é mais difícil
Um dos grandes problemas nesta sociedade, e não tenho medo de o dizer, são os ditos "filósofos" (sem ofensa aos profissionais desta área) que só falam, falam e falam sem saber aquilo que dizem.
Quem nunca teve experiência prática nas relações pessoais e colectivos não conseguem estar nos primeiros lugares dos cargos ditos "políticos", tais como presidente de Câmara ou de Junta.
Não basta ser militante e seguir a hierarquia do destino - isto já acabou.
Basta ser verdadeiro.
Para melhorar esta Democracia, temos de falar a verdade sem que haja interesse partidário ou pessoal a mistura.
Por exemplo: se um fulano tem uma loja no centro histórico, tem esta e aquela opinião mas se não tem qualquer ligação profissional nesta aéra então teria por vezes uma atitude oposta a primeira - COMPLETAMENTE ERRADO.
Ou estamos a tomar partido do melhor para o concelho e para as pessoas no geral ou não vale a pena dedicar-se a dita "política" verdadeira.
A política não tem nenhuma receita definida.
Ela não existe em livros nem nos partidos políticos.
Ela está espalhada por todo o lado.
Ela está nas pessoas, nos seus comportamentos e nas suas atitudes.
E MAIS ...
Se este ou aquele político não é natural deste concelho ou desta freguesia não deve ser criticado por ter vivido noutro lugar.
Cada um vive onde pode.
Quero deixar esta mensagem aos cibernautas:
Li alguns blogs sobre personalidades locais e nacionais que eram constantemente criticado por ser de longe ou por ter vivido neste ou naquele lugar.
Pura demagogia e isso mostra duas coisas:
1. Medo
2. Inferioridade
Tenho uma postura e uma experiência que comprovam as minhas palavras.
Eu nasci em França, tenho uma experiência política e social razoável e gosto do meu concelho e especialmente da minha freguesia.
No início do meu mandato, fui criticado por ter estado no estrangeiro.
Algumas pessoas diziam: Ele nem é de Rio de Moinhos, por isso ...
Por ter sentido no peito o Racismo por ser Português em França e sobretudo por ser Português em Portugal (o que me custou ainda mais) lutei e vou viver a minha vida de uma forma humilde e chegar onde Deus quiser (sou crento e defendo que temos de merecer aquilo que temos).
Se tiver de percorrer este ou aquele caminho, então que assim seja.
A minha política foi-me transmitida desde tenro idade (foram os meus queridos pais) que me ensinaram a ser alguém de simples, honesto, dedicado, cumpridor, respeitador a amigo dos meus amigos e dos meus inimigos.
Ter sofrido ou vivido reprezálias em alguns momentos da minha vida, fez-de mim, uma pessoa mais preocupada com os outros do que comigo mesmo (os meus amigos verdadeiros que o digam).
Para mim, o dinheiro e o poder são as discórdias de todos os problemas.
Eu não quer nem um nem o outro.
Basta viver com o suficiente viste muitos outros terem muito pouco ou nada para comer.
Esta vida é injusta. Uns com muito e outros sem nada para comer.
Ver na rua uma pessoa com fome e mal vestida é vista como coitadinha (lá no fundo até as pessoas pensam, para mim tenho, os outros que se ...).
Temos de acabar com estas injustiças e cobardias (dizem umas coisas mas pensam o contrário).
Como as pessoa diziam: Ele nem é de Rio de Moinhos, por isso ...
A minha resposta: pois não, mas ....
* Sou director do Boletim Informativo O Riomoinhense desde de 2004
* Tenho 2500 fotografias antigas digitalizadas e a compor um livro fotográfico da freguesia de Rio de Moinhos (4 anos de investigação)
* Fui colaborador do Jornal de Abrantes durante 18 meses (onde escrevi notícias sobre a freguesia de Rio de Moinhos)
* Escrevi vários artigos em jornais locais, regionais e nacionais
* Fui criador e coordenador do I Encontro Nacional dos Rio de Moinhos de Portugal (estamos a aguadar o V Encontro a realizar em Arcos de Valdevez)
* Foi iniciado o arquivo da freguesia com a ajuda preciosa e voluntária da Dra. Helena Salvador que visa a organização de toda a documentação da freguesia (temos documentos do século XIX) para que se possa preservar a alma do nosso povo.
* Este blog é prova do meu interesse pelas minhas origens
* Fui o responsável pela descentralização das Assembleias de Freguesia pelos lugares de Amoreira, Pucariça e Rio de Moinhos.
Isto e muito mais que serão divulgados no final do meu mandato - aquilo que não havia e passou a haver (farei um compêndio rigoroso num futuro próximo, como já informei num post anterior).
Eis o meu exemplo real que visa demonstrar que quém vem de fora não sabe nada e que está errado.
SERÁ?
Quem quiser ler novamente este post e ouvir a música www.youtube.com/watch, vai concerteza entender melhor a profundidade das minhas palavras.
Depois de verificar alguns apontamentos no meu disco rígido, encontrei várias informações sobre a história da freguesia de Santa Eufémia.
Como não sou egoísta, gostaria de partilhar um pedaço da cultura da nossa história com os leitores deste blog.
“Há almas a que não bastará nunca a razão e a inteligência. Precisam de sonho, de infinito! A minha alma é assim. Não posso limitar-me a uma felicidade egoísta, preciso de felicidade do mundo; mas como essa aspiração é irrealizável, contentar-me-ei dando a minha contribuição para a felicidade do pequeno mundo em que posso intervir.”
Autor desconhecido …
Um artigo escrito por Reinaldo Ferreira do jornal O Ribatejo datado de 26 de Junho de 1987:
“Recordações de Navegação” é o título de um livro que a Associação dos Amigos do Tejo acaba de editar. Trata-se da compilação de manuscritos do mestre Vicente Francisco, um arrais nascido no lugar de Amoreira, freguesia de Rio de Moinhos, concelho de Abrantes, actualmente a viver em Salvaterra de Magos. Dividido em quatro capítulos e ilustrado com 14 desenhos, o livro constitui um repertório vivo das aventuras e desventuras por que passou o Mestre Vicente na sua faina no Tejo. É uma oportunidade para conhecer melhor o que foi a vida no grande rio a partir dos anos vinte, ainda por cima sendo o livro de distribuição gratuita.
O Tejo visto por Mestre Vicente
A Associação dos Amigos do Tejo acaba de editar uma obra de cerca de sessenta páginas intitulada “Recordação de Navegação” da autoria do mestre Vicente Francisco, um arrais nascido em 1912 no lugar de Amoreira, freguesia de Rio de Moinhos, concelho de Abrantes actualmente a viver em Salvaterra de Magos.
Começou a trabalhar com dez anos de idade, tendo sido aprovado no exame para arrais dez anos depois, passando depois disso a ser responsável pela condução das embarcações que navegavam no Tejo e seus afluentes de porte superior a vinte toneladas.
Dividido em quatro capítulos, intitulados: “Tristezas”, “Alegrias”, “Sustos” e “Saudades”, o livro é ilustrado com 14 desenhos de Carlos Salgado, um dos sócios fundadores da Associação dos Amigos do Tejo.
Nele são relatados vários episódios da vida do rio: as richas entre os avieiros e os homens das fragatas, os pulos dos golfinhos frente a Vila Franca ou aquele que foi morto por um pescador próximo de Constância, as passagens ao lado de Castelo de Almourol “que punham os cabelos em pé” um naufrágio provocado pelo choque duma embarcação com a ponte de caminho de ferro em Praia do Ribatejo; o ciclone de 1941 e os seus estragos, as cheias, as festas populares da Nossa Senhora da Boa Viagem e dos lavradores de Salvaterra e Vila Franca ou de Carnaval no Barreiro. O afogamento dum rapaz do Sobralinho frente a Alhandra; a nortada que pôs em perigo o seu barco “SALVA-RIO” quando navegava “carregado com 610 sacas de arroz, entre Alcochete e Alhandra”.
O transporte de cascos com vinho do Cartaxo para Lisboa e do metano (rama de pinho) de Benavente para a praia de Paço de Arcos ou ainda de cavacas de madeira de pinho que viajavam do Porto Alto (Samora Correia) para a fábrica de loiça de Sacavém.
O Mestre Vicente escreveu as suas “recordações” para que os seus netos quando chegassem a adultos soubessem “o que foi a navegação e os trabalhos que os barcos faziam transportando toda a qualidade de mercadorias, desde Abrantes a todos os cais e portos navegáveis, na margem Norte ou Sul.
Por graças, Carlos Salgado chamou-lhe o Fernão Mendes Pinto do Tejo. E como diz na nota introdutório do livro, Mestre Vicente Francisco é um “homem experiente, interessante e interessado, bom narrador, com imagens verbais fabulosas”.
Em boa hora a AAT descobriu os seus manuscritos e, quando pegando neles, os resolveu dar a estampa. Felizmente que a Secretaria de Estado do Ambiente e Recursos Naturais e a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos se propuseram apoiar também a edição do livro de distribuição gratuita.
Esta é uma homenagem ao falecido Mestre Arrais, grande Homem que marcou e perpetuou em livro o seu gosto pelo Rio Tejo marcando assim um testemunho riquíssimo da nossa história.
No dia em que encontrei e li este livro fiquei 2 horas feliz por ter descoberto a vida deste Mestre.
A página que mais me marcou é sobre: Antiga Recordação:
No lugar de Amoreira (…) foi construído um cais em 1921, na margem
Os anos foram passando e as cheias juntaram terras em cima do dito
A vida só se compreende medianta um retorno ao passado, mas só se vive para diante - Kierkegaard Soren
A Associação Torrejana de Ensino Profissional da Escola Profissional de Torres Novas vai realizar vários cursos no âmbito das Novas Oportunidades.
Quem estiver interessado em frequentar as aulas e concluir o 4º ano, 6º ano, 9º ou 12º ano de escolaridade deverá assistir a SESSÃO DE ESCLARECIMENTO no próximo dia 22 de Outubro de 2008 com início às 19h na Sede Social de Rio de Moinhos (junto da Igreja Matriz).
Aproveitar esta oportunidade e poder concluir um ciclo de ensino a fim de melhorar as suas habilitações literárias.
Todos os esclarecimentos serão abordados nessa sessão, por isso não perde nada em deslocar-se e assistir a apresentação desta Nova Oportunidade.
Aqui ficam alguns esclarecimentos sobre as Novas Oportunidades (retirado do site http://www.atep.pt/cno.htm).
O que é um CNO – Centro de Novas Oportunidades?
O Centro Novas Oportunidades (Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) concretiza o Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, processo através do qual cada adulto vai identificar, com o acompanhamento de profissionais especializados, as competências que adquiriu ao longo da sua vida, permitindo que estas sejam validadas e certificadas.
O Centro Novas Oportunidades da ATEP – Associação Torrejana de Ensino Profissional, faz parte da rede nacional de Centros Novas Oportunidades a partir dos quais se promove o Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências e abre as suas portas em Julho de 2008 a todas as pessoas que pretendam obter uma certificação escolar.
O que é o Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC)?
É um processo que permite ao adulto demonstrar competências que adquiriu ao longo da vida e em diferentes contextos, possibilitando-lhe obter uma certificação escolar (4º, 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade) correspondente às competências que manifesta ter.
A quem se destina?
O Sistema Nacional de RVCC pode ser uma resposta para si, caso não possua o nível básico ou secundário de educação e tenha adquirido conhecimentos e competências através da sua experiência de vida.
Poderá aceder ao nível básico de educação (4º, 6º ou 9º ano de escolaridade) se:
- tiver 18 ou mais anos de idade;
- não concluiu o 4º, 6º ou 9º ano de escolaridade.
Poderá aceder ao nível secundário de educação (12º ano de escolaridade) se tiver 18 ou mais anos de idade e cumprir um dos seguintes requisitos:
- frequentou o nível secundário, há mais de três anos, sem o concluir (requisito aplicável até 2010);
- se tem menos de 25 anos de idade, deve dispor no mínimo de três anos de experiência profissional.
Onde funciona?
O CNO funciona nas instalações da Escola Profissional de Torres Novas ou noutras instalações onde se reúnam candidatos suficientes.
Qual o horário de funcionamento?
O horário é alargado e flexível, de acordo com a disponibilidade dos inscritos
Formação Complementar de Curta Duração (UFCD)
No caso de, no processo RVCC, não ter visto reconhecidas a totalidade das competências para obter a certificação, pode frequentar formação complementar. Esta formação é organizada de forma modular permitindo que adquira as competências em falta para a certificação.
O processo de RVCC exige custos?
Não, a frequência é gratuita, uma vez que o Centro Novas Oportunidades é financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH).
Como contactar?
O CNO da ATEP está disponível para o receber e esclarecer as suas dúvidas através do e-mail cno-atep@sapo.pt, pelo telefone 249 812 311 ou pessoalmente dirigindo-se às instalações da Escola Profissional de Torres Novas, Várzea dos Mesiões, 2350-433 Torres Novas.
Mais informações sobre o sistema de RVCC:
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